Qual é a função das áreas de preservação ambiental?

Antes de mais nada, é importante compreender o conceito de espaço florestal, que abrange as várias unidades territoriais da empresa e o mercado em que ela atua. Este espaço inclui áreas com cobertura de florestas naturais e cultivadas, assim como outras áreas associadas, como vegetação diversa, infraestrutura e corpos d’água.

Qual é a legislação que ampara as áreas de preservação e conservação?

O primeiro passo para um gerenciamento florestal eficiente é a identificação das lâminas de água e nascentes. A Lei 12.651/2012, que estabelece medidas de proteção à vegetação nativa, destaca a importância de localizar áreas de preservação permanente e reservas legais, conforme a legislação vigente.

Você sabe o que significam as áreas de preservação permanente e reserva legal? Vamos explicar tudo para você.

A Área de Preservação Permanente (APP) é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, cuja função ambiental inclui preservar recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo genético de fauna e flora, proteger o solo e garantir o bem-estar das populações humanas.

A reserva legal, por outro lado, é uma área delimitada dentro de uma propriedade rural, definida pelo artigo 12, com o objetivo de garantir o uso sustentável dos recursos naturais da propriedade, promover a conservação da biodiversidade e proteger a fauna e a flora nativas.

Para a segurança das florestas, é essencial ter pontos de apoio estratégicos, como reservatórios de água e torres de observação para detectar incêndios. A próxima etapa inclui a alocação de estradas florestais e a divisão das unidades produtivas, estabelecendo um sistema de identificação para cada uma delas. É crucial ter uma contabilidade precisa para esses espaços, tanto produtivos quanto de conservação ou preservação, visto que a empresa tem custos associados a eles. Centros de custos específicos para cada unidade facilitam o acompanhamento dos resultados econômicos e a gestão efetiva desses espaços.

Cada unidade autônoma de uma empresa é representada por um centro de custos, que controla suas próprias finanças (receitas e despesas). O resultado consolidado de todos os centros de custos reflete o resultado geral da empresa.

Como são feitas as divisões florestais?

As divisões internas de uma empresa podem ser classificadas de várias maneiras, seja com base em sua ecologia, produtividade ou técnica. A classificação pode variar entre as empresas, mas geralmente as áreas são divididas de forma hierárquica técnico-silvicultural para unidades de produção, como regiões, distritos, hortos, fazendas e talhões. Essas unidades devem seguir padrões de tamanho e forma, com um uso rigorosamente controlado e um controle estatístico detalhado do estoque, corte e plantio.

As propriedades são geralmente divididas em até cinco níveis: 1) Região: uma área do território nacional que abrange várias fazendas administradas pela mesma entidade; 2) Distritos ou hortos: subdivisões das regiões que agrupam fazendas próximas; 3) Fazenda: áreas contíguas com registro em cartório; 4) Unidade de manejo: grandes extensões destinadas à produção, que podem ser divididas em talhões e seções com plantações geralmente compostas pela mesma espécie e idade, cultivadas sob o mesmo sistema silvicultural. Estas unidades recebem um centro de custo específico e são cruciais para o controle, planejamento e manejo florestal da propriedade.

Para facilitar o controle e a identificação, as divisões e subdivisões recebem uma codificação hierárquica numérica, permitindo que as unidades de manejo sejam facilmente identificadas pelo seu código de centro de custo contábil, integrando o manejo florestal com a contabilidade empresarial.

Por fim, há a classificação técnica de subdivisões em classes de aproveitamento, referindo-se a áreas contendo árvores semelhantes em termos de espécie e rotação, com metas econômicas equivalentes. Essa estruturação permite um controle eficaz do ordenamento de povoamentos, resumindo informações sobre as diferentes classes de sítios e idades, e oferecendo planejamento e controle para garantir a sustentabilidade da produção em todas as classes.