Uma das aplicações mais relevantes é o uso de imagens de alta resolução para mapear a estrutura e biodiversidade de florestas temperadas.
Em um estudo semelhante, Inoue et al. utilizaram drones para monitorar as mudanças na estrutura da floresta, especialmente analisando seu padrão espacial. De acordo com os autores, o uso de drones permite monitorar a evolução espacial e temporal da estrutura e função da floresta a um custo muito menor.
A detecção precoce de incêndios florestais e o mapeamento e monitoramento de áreas em chamas são importantes aplicações de drones. Esses dispositivos podem desempenhar um papel crucial na resposta a incêndios em florestas, facilitando o acesso a informações valiosas e permitindo uma ação rápida e eficaz.
Detectar a fumaça nos estágios iniciais de um incêndio ainda é um grande desafio. Além disso, a informação sobre o movimento do fogo também requer mais pesquisas.
Os VANTs têm sido uma ferramenta valiosa na identificação de áreas desmatadas. Estudos mostram que a análise de dados coletados remotamente por aeronaves e satélites é a maneira mais prática de medir mudanças na cobertura florestal. Além disso, muitos pesquisadores desenvolveram um método para estimar o estoque de carbono em pequena escala em áreas perturbadas da Amazônia peruana.
De acordo com os autores, a baixa precisão do georreferenciamento é um dos principais limitantes do uso de GPS padrão e sensores de imagem de qualidade inferior. Isso pode afetar significativamente os resultados do método utilizado.
Apesar dos desafios, especialistas afirmam que o futuro das aplicações de VANTs é promissor como uma tecnologia revolucionária para o monitoramento e proteção de florestas e outros recursos naturais. Com os avanços contínuos na área, acredita-se que esses veículos aéreos não tripulados serão cada vez mais utilizados em diversas áreas, trazendo benefícios econômicos e ambientais significativos.
Uma das capacidades mais documentadas é a gestão de áreas comerciais de florestas. Com o uso adequado, é possível planejar cortes inteligentes e otimizar o processo de extração de madeira da floresta.
O VANT criado por Jiang et al. é ideal para aplicações florestais. Ele pode realizar voos autônomos em florestas desconhecidas, evitando obstáculos sem a necessidade de navegação GPS. Isso torna o sistema altamente eficiente e preciso para uso nas áreas florestais.
A utilização de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) no inventário florestal tem recebido comentários muito promissores. Isso se deve ao fato de que, no inventário florestal clássico, existem diversas fontes de erro associadas que podem ser contornadas com o uso dessas tecnologias.
Pesquisadores estão explorando o potencial dos VANTs (veículos aéreos não tripulados) para detectar troncos de árvores em áreas abertas. Apesar dos resultados promissores, ainda há necessidade de mais pesquisas sobre diferentes estágios de vegetação, padrão de voo, configurações de processamento e uso das informações espectrais.
A avaliação do estado fitossanitário das florestas e o monitoramento de pragas e doenças são focos essenciais de várias pesquisas que utilizam VANTs.
Foi criado um método para monitorar e gerenciar a saúde das árvores em florestas urbanas. Os dados coletados sugerem que o uso de informações espectrais calibradas de diferentes níveis fitossanitários combinados com VANTs pode resultar em ferramentas de sensoriamento remoto econômicas que requerem pouco trabalho de campo. Isso pode ser extremamente benéfico na manutenção de áreas verdes urbanas.
Em sua pesquisa, Müllerová e outros utilizaram tecnologia de baixo custo, especificamente drones, para monitorar o meio ambiente. Os resultados mostraram que os dados coletados por esses veículos aéreos não tripulados são eficazes na detecção de espécies invasoras, como a Robinia pseudoaccacia. No entanto, os autores ressaltam que o processamento desses dados pode ser complicado e requer cuidado ao lidar com eles.
Mesmo com baixo custo, é possível obter resultados impressionantes com uma solução simples feita de componentes disponíveis no mercado. Isso inclui o uso de aviões controlados por rádio e câmeras modificadas para capturar imagens nos espectros RGB/NIR.
Superando os desafios no uso de VANTs
Atualmente, as limitações tecnológicas impedem que todas as áreas de interesse sejam adquiridas simultaneamente por meio de plataformas de satélite. Isso se deve à capacidade limitada de carga útil e ao tamanho necessário dos sensores a bordo. Montar um sistema VANT também pode ser demorado, com uma série de etapas envolvidas, desde a seleção do veículo aéreo até os testes necessários para garantir seu pleno funcionamento.
Mesmo com as tecnologias de sensoriamento remoto em constante evolução, as aplicações continuam a se tornar cada vez mais atrativas. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, essas aplicações podem ser realizadas de maneira econômica e eficiente, graças ao desenvolvimento constante de novos sensores.
Os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) são uma adição valiosa às plataformas de sensoriamento remoto por satélite existentes. Graças às suas altas resoluções espaciais e custo mais baixo, eles oferecem um ótimo complemento para esses sistemas.
Em resumo, acredita-se que o futuro das aplicações de VANTs é bastante promissor como uma tecnologia revolucionária para a preservação e proteção de florestas e outros recursos naturais.